SOCIOLOGIZANDO ...
Olá pessoal,
Como prometi sempre mantê-los informados do que acontece no nosso Estado, Brasil e Mundo vou postar uma série de reportagens muito importantes. Peço que você leia com muita atenção, pois alguns desse assuntos podem ser tema de alguma questão no Enem. Entao vou começar postando duas notícias sobre a situação vivenciaa no Chifre da África e na Síria.
Aguardo os comentários de vocês.
ONU alerta que situação no Chifre da África piora diariamente
Nações Unidas, 1 ago (EFE).- A crise humanitária que atinge a região do Chifre da África piora diariamente e há o risco de a crise de fome decretada em duas regiões da Somália se ampliar a outras cinco ou seis áreas, alertou nesta segunda-feira a subsecretária geral da ONU para Assuntos Humanitários, Valerie Amos.
'A crise está se intensificando no Chifre da África. No Quênia, Etiópia, Somália e Djibuti, há 12,4 milhões de pessoas com extrema necessidade de ajuda, enquanto a situação piora', disse Amos à imprensa na sede da ONU em Nova York, onde enfatizou que a situação é particularmente preocupante na Somália.
Nesse país, Amos disse que a crise humanitária pode atingir proporções ainda mais catastróficas, 'a menos que haja um aumento em massa da resposta internacional'.
'A crise de fome pode se estender em breve a outras cinco ou seis regiões', alertou o responsável do Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (Ocha). 'Dezenas de milhares de somalis já morreram e centenas de milhares enfrentam uma crise de fome com consequências para toda a região'.
Amos falou sobre histórias de mães somalis que se veem obrigadas a abandonar seus filhos enquanto caminham durante semanas fugindo da seca e da fome, além de crianças órfãs que lotam os campos de refugiados da região, devido à 'pior seca dos últimos 60 anos'.
'Essas histórias e essas imagens são uma chamada de atenção que nos lembram que devemos fazer o máximo possível para aliviar seu sofrimento e quanto possamos para que (a crise de fome) não ocorra novamente', disse a subsecretária geral do organismo, que visitou recentemente a região.
A ONU decretou no dia 20 de julho estado de crise de fome em duas regiões do sul da Somália, Bakool e Baixa Shabelle, algo inédito neste país nos últimos 20 anos. EFE
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Exército sírio mantém ampla ofensiva no 1º dia do mês do Ramadã
Cairo, 1 ago (EFE).- O Exército sírio provocou nesta segunda-feira, primeiro dia do mês sagrado do Ramadã, a morte de pelo menos seis pessoas ao dar continuidade à sua ampla ofensiva para reprimir os protestos contra o regime do presidente Bashar al Assad.
O presidente do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdul Rahman, disse por telefone de Londres à Agência Efe que pelo menos quatro pessoas morreram na cidade de Hama e outras duas na cidade de Abu Kamal, na província oriental de Deir ez Zor.
As seis vítimas foram mortas por disparos das forças de segurança, que mantiveram nesta segunda-feira sua repressão nas mesmas regiões que no domingo foram palco de grandes manifestações e onde dezenas de pessoas morreram.
'O regime sírio tentou controlar os protestos antes do Ramadã, mas é impossível parar esse movimento', assegurou Rahman, que disse que apesar das maciças detenções e dos assassinatos, mais de 1,5 milhão de pessoas saíram às ruas para participar das manifestações.
No domingo, véspera do início do Ramadã, dezenas de pessoas morreram em várias cidades do país, principalmente em Hama, onde o Observatório Sírio calculou em 52 o número de mortos.
Por sua vez, o grupo opositor Comitês Locais de Coordenação explicou que as vítimas em Hama morreram por um bombardeio indiscriminado de tanques e de artilharia pesada do Exército no bairro de Hamidiya.
Em Abu Kamal, os comitês informaram sobre dois mortos durante um ataque similar lançado por soldados e pistoleiros que o grupo acusa de servir o regime.
Uma das vítimas é uma criança de 13 anos, que morreu após ser atingida na cabeça.
O grupo opositor também informou sobre a morte de um homem de 35 anos na cidade de Deir ez Zor por disparos de franco-atiradores que se encontravam nos telhados de alguns edifícios.
Além disso, segundo Rahman, várias testemunhas revelaram que diversos tanques se dirigem para Deir ez Zor pela estrada que une esta cidade a Damasco.
O presidente do Observatório Sírio de Direitos Humanos também afirmou que o Exército sírio irrompeu em uma região ao noroeste de Homs onde as tropas detiveram cerca de 20 pessoas e feriram outras 15.
Em distintas cidades como Damasco e Latakia (norte) foram lançadas chamadas no Facebook para que a população organizasse manifestações diante das mesquitas depois da oração muçulmana da madrugada.
Por sua vez, Assad elogiou as Forças Armadas por sua 'lealdade' em discurso divulgado nesta segunda-feira por ocasião do 66º aniversário de sua criação.
Na felicitação, publicada na revista do Exército e recolhida pela agência oficial 'Sana', o líder considera que desde sua criação, as Forças Armadas foram 'um modelo de compromisso com as causas da nação e defensoras de seus direitos'.
Assad afirmou que existe uma 'conspiração cuidadosamente preparada para fragmentar a Síria', mas, segundo ele, aqueles que a tramaram 'esquecem que a Síria tem características únicas que a tornam imune às conspirações'.
Segundo grupos opositores, desde meados de março, o regime de Assad acusa grupos armados e terroristas de estarem por trás dos protestos, cuja repressão resultou na morte de 1,6 mil civis e de 369 membros das forças de segurança.
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