twitter
rss

SOCIOLOGIZANDO ...

Olá pessoal,

Nós estamos sempre pensando e falando de pobreza, de pessoas que tem tudo e de outras que nada tem. Isso me leva a questão das classes sociais. Nos ultimos anos muitas foram as mudanças do ponto de vista econômico: a pirâmide que mede a quantidade de pessoas em cada classe vem se alterando significativamente e o comportamento do brasileiro acompanha essas mudanças. Mas como isso se mostra no cotidiano? Quais as influências que trazem para nossa vida? Vem comigo e vamos juntos dar uma olhadinha nessa matéria ai abaixo e ver os resultados de uma pesquisa feita pela Cepea.

E depois que você ler, eu aguardo o seu comentário.

Professora Neide

  Gastos das classes D e E com alimentação equivalem
 a 40% dos gastos das classes A e B

INFOMONEY
Em segunda-feira 25/7/2011, às 15:41


SÃO PAULO – As classes D e E gastam mensalmente, em média, R$ 196,23% com alimentação dentro do domicílio. O valor equivale a 40% do que é gastos pelas classes A e B, que despendem em torno de R$ 504,02 ao mês com estes itens. Os gastos da classe C somam R$ 315,82 no mês.
Os dados são do estudo do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, divulgado nessa segunda-feira (25), com base na POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que avaliou os hábitos de consumo dos brasileiros de 2002 a 2008.

De acordo com o levantamento, os gastos com carnes e ovos são os que mais impactam na conta no final do mês em todas as classes sociais, como mostra a tabela abaixo:

Gasto mensal com alimentação
Itens                                                       Classe D/E                 Classe C                  Classe A/B
Arroz, feijão e outras leguminosas             R$ 22,79                    R$ 23,51                    R$ 22,32
Macarrão e outras farinhas                        R$ 11,85                   R$ 13,20                     R$ 17,84
Hortaliças                                                R$ 9,18                     R$ 15,73                     R$ 24,77
Frutas                                                     R$ 6,87                     R$ 14,86                     R$ 29,90
Carnes e ovos                                          R$ 61,44                   R$ 92,42                     R$ 125,46
Leites e derivados                                    R$ 19,34                    R$ 36,98                     R$ 65,83
Pães e biscoitos                                      R$ 20,35                    R$ 33,63                     R$ 50,63
Bebidas em geral                                     R$ 15,65                    R$ 31,11                     R$ 57,60
Outros                                                    R$ 28,80                    R$ 54,40                     R$ 109,68
Fonte: Cepea

Panorama
De acordo com o estudo, em valores nominais, a despesa média mensal familiar passou de R$ 1.465,31 em 2002 para R$ 2.134,77 em 2008.


Em 2002, a família brasileira gastava com alimentação em média R$ 304,12 por mês e, em 2008, passou a desembolsar R$ 421,72 mensalmente - incluindo gastos dentro e fora do domicílio.

Consumo geral
Entre os anos da pesquisa, houve aumento da participação dos gastos com carnes nas despesas em todas as classes de renda, especialmente nas D/E. Por outro lado, o arroz, feijão, pães e biscoitos tiveram sua participação reduzida nos gastos em 2008, em relação a 2002.

Já as hortaliças apresentaram estabilidade em sua participação na mesa dos consumidores das classes A/B e C, já na classe D/E houve pequeno aumento no período. No caso das frutas, a classe A passou a gastar menos, enquanto as classes D/E se mantiveram no mesmo nível de consumo, e a C foi a única classe que aumentou o consumo de frutas no período.


Alimentação fora do lar
Também foram avaliados os gastos das famílias brasileiras com alimentação fora do domicílio.

Nas classes A/B, o gasto médio mensal é 200,59% maior que a média das demais classes, ou seja, enquanto a média é de R$ 131,33, a classe A/B gasta R$ 394,77 por mês com alimentação fora de casa.


Já o gasto da classe C se mantém perto da média, com R$ 134,94 mensais. Por outro lado, as classes D/E gastam 64,32% a menos que a média de todas as classes.

Mais frutas e menos hortaliças
De acordo com o estudo, na mesa dos brasileiros o consumo de frutas cresceu e o de hortaliças diminuiu.


Houve um incremento de 4,38 quilos no consumo de frutas por pessoas, ao ano, nos lares brasileiros. Em 2002, a média era de 24,49 kg por pessoa e passou para 28,86 kg em 2008.

Já as hortaliças tiveram redução de 1,93 kg por pessoa entre 2002 e 2008. O consumo por pessoa ao ano nos lares era de 29 kg em 2002 e 27,8 kg em 2008.

A principal hortaliça consumida pelos brasileiros é a batata, que apresentou redução de 14,63% no consumo, sendo que em 2002 eram consumidos 6,56 kg por pessoa ao ano, e em 2008 passaram a ser consumidos 5,60 kg.

Já a fruta mais consumida pelos brasileiros é a banana. Em 2002, eram consumidos 7,01 kg por pessoa ao ano e em 2008 houve crescimento de 9,56%, passando para 7,68 kg.
Consumo

SOCIOLOGIZANDO ...

Olá pessoal,

Estava aqui trabalhando no pc e ao mesmo tempo me inteirando das notícias de hoje quando uma em particular chamou-me a atenção. Ás vezes achamos que os políticos fazem promessas durante a campanha e quando chegam ao cargo não cumprem o prometido. A presidente Dilma em sua campanha à presidência disse que iria lutar para que o governo brasileiro acabasse com a extrema miséria existente no Brasil. Na minha opinião, penso que se ela conseguir diminuir os índices existentes já será um grande avanço para o país. E parece que ela já deu o pontapé inicial nessa promessa.  Leia a matéria abaixo e veja como isso está sendo feito e como você também pode contribuir nessa luta (veja as partes marcadas em negrito), pois ela não é so governamental, mas de cada cidadão brasileiro. Se você tiver algo a dizer sobre esse assunto, dialogue comigo deixando seu comentário neste post. Até a próxima!

Professora Neide


..Dilma: Brasil ainda tem "um Chile de miseráveis"


Por Letícia Lins (leticia.lins@oglobo.com.br)
Agência O Globo – 1 hora 24 minutos atrás

ARAPIRACA, AL - A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que, embora o Brasil tenha conseguido tirar "uma Argentina da miséria" (40 milhões de pessoas) ainda resta "um Chile de miseráveis" (16 milhões), dos quais 9,6 milhões residem no Nordeste, principalmente nas áreas rurais. Por esse motivo, ela se encontra hoje no interior de Alagoas, lançando o programa 'Brasil sem Miséria', que contempla uma série de ações que vão da construção de cisternas e pequenos sistemas de abastecimento de água a ações que permitam a pequenos agricultores terem acesso às gôndolas dos supermercados. Normalmente, no interior no Nordeste, os pequenos produtores só conseguem comercializar seus produtos nas feiras.

Dilma fez um apelo a toda a população brasileira, e pediu que as pessoas, quando forem fazer suas compras, prestem atenção e deem prioridade aos produtos com a seguinte marca: "Brasil sem miséria e agricultura familiar desenvolvida".

O pontapé inical foi dado hoje no municipio de Arapiraca, a 135 km de Maceió, onde ela visitou uma unidade de empacotamento de farinha, cujo produto chegará aos supermercados em pequenas embalagens. Antes só era possível vender o alimento em sacas de 60 kg.

- Se brasileiros e brasileiras se dispuserem a enfrentar e encarar esse mesmo desafio que é ultrapassar a extrema miseria no nosso pais, poderão contribuir escolhendo esses produtos na gôndola.

Neste momento a presidente está reunida com todos os governadores do Nordeste, porque, segundo ela, esse trabalho não pode ser feito sem a ajuda deles ou dos prefeitos da região. Ao contrário do presidente Lula, que sempre fechava as reuniões politicas, Dilma fez a abertura e transformou o encontro numa disciplinada reunião de trabalho

...