SOCIOLOGIZANDO ...
Olá pessoal,
Trago duas notícias interessantes para vocês: a primeira delas, diz respeito a um fato político e esse fato torna-se muito importante por ser um fato histórico inédito (a separação do poder político do poder espiritual no Tibet). A segunda, interessa àqueles alunos que sonham em estudar fora do Brasil (já é possível que isso torne-se realidade).
As matérias seguem abaixo .. desejo a vocês uma boa leitura e aguardo os seus comentários.
Professora Neide
Sucessor político do Dalai Lama presta juramento como premier
Por Lobsang Wangyal
AFP – 6 horas atrás
Lobsang Sangay, um advogado de 43 anos formado em Harvard, prestou juramento nesta segunda-feira como novo primeiro-ministro do governo tibetano e sucessor político do Dalai Lama.
Sangay fez o juramento em uma cerimônia presidida pelo Dalai Lama no templo de Tsuglagkhang, o centro espiritual de Dharamsala, a cidade na região norte da Índia onde fica a sede do governo no exílio.
Sangay, que nunca visitou o Tibete, sucederá o Dalai Lama em uma mudança histórica na política tibetana, já que pela primeira vez não estará dominada por líderes religiosos.
A figura do novo premier terá uma importância renovada, mas o Dalai Lama, de 76 anos, manterá a posição como líder espiritual e tomará as principais decisões políticas.
O desafio de Sangay é gigantesco. O líder espiritual tem uma profunda influência sobre os tibetanos, enquanto o novo primeiro-ministro é pouco conhecido fora de algumas alas da comunidade no exílio.
Em público ele manifesta apoio à política do Dalai Lama de buscar uma "autonomia significativa" para o Tibete sob o controle da China, mas por sua idade e por ter integrado o Congresso da Juventude Tibetana é objeto de especulações de que poderia ocultar uma agenda mais radical.
O Dalai Lama luta pelos direitos dos tibetanos desde que partiu para o exílio na Índia em 1959, quando fracassou uma revolta contra o domínio chinês, exercido desde o início daquela década.
Empresários pagarão bolsas para estudantes, diz Dilma
Em segunda-feira 8/8/2011, às 11:20
A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje, em seu programa semanal de rádio "Café com a Presidenta", que já conta com a palavra de empresários para bancar 25 mil bolsas de estudo no exterior para estudantes e pesquisadores. Ela disse que já obteve o comprometimento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), além de companhias estrangeiras instaladas em território nacional. Junto com outras 75 mil bolsas bancadas pelo governo federal, as 25 mil fazem parte do programa Ciência sem Fronteiras, que busca incentivar a inovação tecnológica para impulsionar a indústria nacional. "Eu tenho certeza de que vamos alcançar as 25 mil bolsas", afirmou.
O plano do governo é oferecer oportunidade de estudo e pesquisa em universidades do exterior nas áreas de ciências exatas, engenharia, matemática, física, biologia, ciência da computação, ciência médica e a todas as áreas tecnológicas. De acordo com Dilma, o Brasil precisa de qualificação profissional para competir em condições de igualdade com países que são referência tecnológica.
"São especialidades fundamentais para a nossa economia, sobretudo para dar competitividade à indústria para que nós possamos criar empregos de qualidade em larga escala", disse a presidente. "Em um cenário internacional de alta competitividade, ou nós inovamos ou nossos produtos não vão ter mercado lá fora."
De acordo com Dilma, a seleção dos bolsistas será realizada por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os alunos que atingirem ao menos 600 pontos na prova estarão habilitados para concorrer a uma das bolsas de estudo. Além disso, as vagas podem ser ofertadas a premiados em olimpíadas científicas e a estudantes já envolvidos em iniciação científica. "A partir de agora, estudar no exterior não vai ser um privilégio dos mais ricos, vai ser uma oportunidade para os estudantes que se esforçarem, mesmo aqueles de famílias mais pobres."